Gastronomia de Bordo: Manel O Leão – Regresso evolutivo às origens

No centro da Gafanha da Nazaré existe um mercado. E um sportinguista. E nos mercados, há sempre um regresso às origens, ao sector primário. Ainda mais acentuado em terra de pescadores e agricultores. Querem saber como isto tudo se conjuga? É só continuar a ler!

Chegar ao espaço onde fui almoçar, o “Leão”, agora “Manel O Leão”, não é difícil. Se dúvidas houvesse, bastaria o enorme simbolo na porta… É o restaurante do mercado, uma churrasqueira que está a evoluir para um espaço confortável, onde a madeira escura é agora a rainha e que tem pormenores do campo e um individual em madeira que salta à vista! O móvel, rotativo, onde estão os apetrechos vínicolas – leia-se, os vinhos existentes – também é de realçar.

Ora, mais uma vez fui à Experiência gastronómica do Festival “Gastronomia de Bordo”. Aqui, as entradas contemplavam pataniscas e caras fritas, seguidas de um rancho de samos de bacalhau e concluídas, a preceito, por bacalhau assado na brasa com migas. Comidinha de conforto, era o expectável.

O primeiro comentário vai para os copos e para os vinhos, demonstrativos da importância que se pretende dar a esse sector. Copos de qualidade e vinhos fora do comum, tendo eu optado pelo Encruzado da Quinta do Perdigão, um belíssimo vinho com um rótulo a condizer e que funcionou perfeitamente com a refeição servida.

À falta das pataniscas, serviram dose reforçadíssima de caras fritas, envoltas em cebola rusticamente cortada e salteadas, e um toque de vinagre a sobressair. As alfaias ficaram um pouco de lado porque as ditas, para serem degustadas até ao fim, necessitam de usarmos as mãos… e que bem souberam. O Rancho, que chegou pouco depois, fazia jus ao nome. Tinha conteúdo, tinha tudo. E também samos bem grandes, com origem em animais de porte. Grão de bico, batata, massa, chouriça, cenoura, pimentos tornaram-se numa refeição que “enche” as medidas!

O bacalhau assado na brasa com migas continua a mostrar a apetência, e o registo, pela comida de conforto pretendida. Couves bem salteadas, pão torrado e azeite a bom nível num prato a preços honestos, fazem perceber o segmento e o público que se pretende atingir.

A casa em que o filho, João Marques, está agora a gerir, é do seu pai, afinal, o “Leão” e o Manel que dá nome à mesma, situa-se há 13 anos no Mercado da Gafanha da Nazaré, com farto estacionamento, um senhor que passou por casas muito conhecidas na Gafanha da Nazaré, como o “Gafi”, “A Tasca” ou, no local onde é actualmente a “Traineira”, “o Gafanhão”. Também foi embarcado, cozinheiro no mar, antes de voltar para terra.

Quem também andou pelo mundo foi o filho, que cursou Gestão Hoteleira na Universidade do Algarve, tendo depois estado em projetos em inglaterra, tendo trabalhado com, entre outros, Gordon Ramsay. Também fez o WSET 3, formação de Sommelier e depois teve espaços no Algarve, como o Terroir e, durante anos, o “Wine Emotions”. Fruto de algumas questões de saúde familiares, voltou às origens e pretende que o espaço tenha mais uso da grelha, também nas carnes de qualidade. E garante que terá ainda mais conforto e mais vinhos, diferentes. A conferir em 2020.

Manel O Leão Mercado Municipal da Gafanha da Nazaré,
Alameda D. Manuel II, Gafanha da Nazaré
quarta a segunda 12h00~14h30 . 19h00~22h00
Reservas: 234 396 086

Gastronomia de Bordo: Iguarias – A nova vida do André

Entramos na Costa Nova do Prado. Temos a opção de continuar a bordejar a Ria ou seguir mais para o lado do mar, continuando em frente. Passado uns 200 metros da “Biarritz” encontramos, à esquerda, o Iguarias. Foi lá que almocei!

O desafio era, mais uma vez, provar a experiência gastronómica prevista na “Gastronomia de Bordo”, a saber: creme de ervilha com tártaro de bacalhau; sopa de bacalhau lascado, ovo escalfado e tostas e o Bacalhau à gaúcho mas tive oportunidade de conhecer muito mais.

Numa casa que reabriu no Verão e que ainda está a ser desenhada à imagem dos desejos de André Vilela, um jovem veterano (35 anos) do mundo que aterrou na Costa Nova, sentimos já uma certa identidade e a busca pela perfeição. Num domingo chuvoso, captou a atenção pelos melhores motivos. Tradição com twist parecia a palavra de ordem.

Mesas com espaço, e opções variadas, e na mesa, uma cesta com pão de Vale D’Ílhavo e broa de milho, que poderiam ser apreciados com duas manteigas: a de alho e ervas e a de alcaparras e caril. À entrada, um mimo do chefe, já depois de escolhida a opção “experiência”. Poderia optar entre os panadinhos de atum com maionese, pataniscas de salmão ou azeitonas marinadas. Fomos para os primeiros, que cumpriram a sua função a preceito.

Enquanto isso, analisei a carta de vinhos, que surpreendeu. Mostrou vontade de ter produtos diferentes e de qualidade, sem esquecer alguns valores seguros. Mais uma vez, o Douro era rei e senhor da carta e a Bairrada mostrava-se escondida, com excepção dos espumantes, bem representados. A opção foi para o Quinta Daniel em modo Branco, um grande senhor do Pocinho, um Douro Superior de mestria.

A entrada deslumbrou pelos sabores. O creme de ervilha estava espesso e delicioso e o tártaro de bacalhau, com flor de sal, uma bela surpresa. De seguida, chegou a sopa de bacalhau lascado, tomate e ovo escalfado, em pão torrado. Boa apresentação, com pasta de azeitona a dar um colorido diferente e um delírio de sabores tradicionais, quase uma refeição, onde triunfava nas papilas gustativas o tomate, a cebola e o ovo, com bons temperos e que casava, na perfeição, com o tempo chuvoso que permanecia na rua.

Completamente reconfortado, já sabia que iria aparecer outro prato: o bacalhau à gaúcho é um prato em que uma boa dose de bacalhau islandês aparece bem trabalhado, “à braga”, com cebola cortada de maneira rústica, batatas fritas caseiras bem fininhas, pimento e maionese de lima. Mas o twist da lima, ralada, por cima dá um toque bonito ao prato e muito agradável ao paladar. Tudo no ponto!

Já muito satisfeitos, optámos pela gulodice. E numa opção que já começa a ser tradicional na nossa região, o restaurante permitiu um “pijama” de três doces – qual deles o melhor: Tarte Banofi (uma base de biscosto, banana, caramelo e crocante) com apresentação cuidada, um crumble de maça desconstruído e uma mousse de chocolate com azeite do Douro.

Completamente a “rebolar”, conversei um pouco com o André Vilela. Nado e criado em Lisboa, estudou na Escola de Hotelaria do Estoril, em Restaurante/Bar. Fez o seu tirocínio com grandes nomes da restauração e foi alargar horizontes em projetos em Inglaterra, onde foi somando lugares, formações e conhecimentos.

Veio para a nossa região, onde os seus familiares têm raízes mas, se calhar pelo nosso espírito, ainda foi para os mares, entrando na dura mas ao mesmo tempo proveitosa vida do circuito de cruzeiros. Finalmente, meteu âncora na Costa Nova e, com uma jovem equipa, onde se realça a dupla de chefes João Campos e Ana Rita Ferreira, estão prestes a dar a conhecer uma carta onde pratos com “toque” de chef e cheios de imaginação irão ombrear com os tradicionais. Mas sempre com um twist! A (re)visitar em breve!

Iguarias – Food & Drinks Avenida Nossa Senhora da Saúde, Costa Nova
terça a sábado 12h00~15h00 . 19h00~22h00
domingo 12h00~16h00
Reservas: 914 415 244

Gastronomia de Bordo – Estrela do Mar: Uma história de vida mora na Gafanha

O restaurante “Estrela do Mar” fica situado na avenida principal da Gafanha da Nazaré, a Avenida José Estêvão. Uma sala simples, com pinturas na parede a evocar a laguna e uma família, a Silva, ao leme, desta Estrela.

Fui provar a experiência gastronómica proporcionada pela Gastronomia de Bordo mas antes dei uma vista de olhos à carta. Ou melhor, às cartas. Os pratos apresentam-se com o predomínio do bacalhau (em todas as suas formas) e dos peixes frescos, os verdadeiros senhores da lista, que ainda arranja espaço para satisfazer os apetites carnívoros através dos bifes e de uma ou outra espetada. A grelha fica satisfeita com os peixes do dia, que dependem da maré e da lota, ali perto. Nos pratos para partilhar, há espaços para os inevitáveis arrozes com línguas, gambas e tamboril e a caldeirada de enguias… Só a lista (e as sugestões do Chefe, escritas na lousa) já convida a voltar a este espaço. Em relação à carta de vinhos, deixamos para uma segunda visita a apreciação, pois está em fase de mudança, no final do ano. Para já cumpre a função, com predomínio do Alentejo e dos Duros e uma correcta presença dos Dãos. E com a crítica – pessoal – de existiram apenas duas referências da Bairrada em tintos, outras tantas em branco e em espumante.

Entretanto, começou o desfile: a punheta de bacalhau vinha na broa feita com farinha de salicórnia sem falha dos ingredientes fundamentais: a cebola, o alho, e a qualidade do mesmo. Aliás, o bacalhau vem todo da Mar de Barents e a Salicórnia da Horta da Ria, fornecedores bem presentes nos pratos. A segunda entrada, que estava no ponto, eram lombinhos de bacalhau em polme panados com farinha de salicórnia. Saborosos, marcharam com enorme rapidez 🙂

A caldeirada de lombos de bacalhau estava extremamente generosa em quantidade e sabor. Aromas e sabores correctos, com os ingredientes tradicionais e qualidade, numa dose que daria para dois! Pelo que ficámos a saber, durante esta semana há a oportunidade de trocar a caldeirada pelo arroz de línguas – mas eu já não tinha estômago para isso!

Na sobremesa, a pannacotta de frutos vermelhos e mel – onde os mirtilos lideram – estava perfeita para desenjoar. Tudo equilibrado numa bonita apresentação!

O Estrela do Mar surgiu na Alemanha, mais concretamente em Hamburgo. cidade onde o casal Manuel e Fátima Silva estavam emigrados. Há 17 anos voltaram e abriram este “Estrela do Mar” pela Gafanha, de onde eram naturais. O Domenic Silva, actualmente com 24 anos, veio com os pais, por ser pequeno, e pode dizer que cresceu com a casa. De um curso de bare sala, arriscou, com o beneplácito paterno e materno, meter-se a cozinheiro. Depois de três anos de formação, é ele que vai dando novas ideias à carta, sendo que a mãe continua a reger os tachos e os princípios são claros: pratos tradicionais, da região, com boa qualidade e com preços justos, equilibrados para a casa, para o local e os seus clientes.

Uma casa que merece a visita, que nos deixa satisfeitos e com vontade de ir provar os peixinhos, as caras fritas, as gambas flamejadas e mais umas coisas com aspecto delicioso!

Estrela do Mar Avenida José Estêvão 365 B, Gafanha da Nazaré
segunda a sábado 12h00~15h00 . 19h00~22h00
Reservas: 913 378 854

Gastronomia de Bordo de regresso às mesas do município de Ílhavo.

Começa hoje e prolonga-se até ao final do próximo fim de semana. Muitas oportunidades, em suma, para experimentar os menus mais características da gastronomia das gentes do mar e também para conhecer um pouco da sua história, pois a organização marcou actividades para conhecer os navios bacalhoeiros e o interior de unidades industriais e comerciais, como a lota ou um mercado. E o Magnum Wine Club vai, como no ano passado, apreciar alguns dos menus mais interessantes ou curiosos e dizer da sua justiça. As escolhas de restaurantes e experiências gastronómicas estão disponíveis aqui e as actividades complementares neste link!

O Município de Ílhavo tem uma longa história associada à pesca do Bacalhau, que por estas bandas se chama a “Faina Maior”… Os pescadores e os marinheiros de Ílhavo, ao longo dos tempos, viajavam em navios, primeiro à vela e depois a motor, para o pescar até aos mares do norte, nas costas do Canadá e da Gronelândia, principalmente, para capturar o bacalhau-do-Atlântico (o Gadus Morhua), aquele que é considerado o verdadeiro bacalhau.

Nestas campanhas de pesca, que chegavam a demorar seis meses, os cozinheiros tentavam atenuar o cansaço e a saudades da família com comida reconfortante, como a chora, uma sopa preparada à base de cabeças de bacalhau. Também faziam parte do cardápio as feijoadas ou o feijão assado, o “pão da pana”, o “queque dos domingos”, entre outros pratos que incluíam as partes então consideradas “menos nobres” do bacalhau e também conhecidas como “derivados”: caras, línguas, samos, espinhas, etc… A culinária dos navios bacalhoeiros esteve sempre condicionada pela tecnologia disponível a bordo (e desde logo com a introdução do frigorífico, apenas na década de 30 do século XX) e as técnicas de conservação dos alimentos que, em cada época, era possível ter a bordo.

Mas em Ílhavo sempre houve pesca costeira e, desde que a ria se formou, a partir do século X, também a pesca lagunar, e, com elas, a influência na culinária local que se refletem nas Experiências Gastronómicas de Bordo que os 19 restaurantes participantes nos dão a conhecer…

O Festival Gastronomia de Bordo insere-se numa trilogia de festivais com o mesmo nome e que ocorrem também em Peniche (centrado na pesca costeira) e na Murtosa (27 de novembro a 1 de dezembro, centrado na pesca lagunar), municípios emblemáticos das pescas no Centro de Portugal e que se uniram no projeto Territórios com História: o Mar, as Pescas e as Comunidades.

Gastronomia de Bordo no Salsus (Praia da Barra)

Para quem não conhece o Salsus, chegar a ele não tem nada que saber… vamos na avenida de entrada na Barra, e na penúltima à direita (basta ver quando se está perto do Mercado, virar ai. Simples. O GPS também resulta, para os neófitos da terra.

O Salsus é um restaurante despretensioso, que aposta em servir os seus clientes – muito dos quais conhecidos, oriundos, durante a semana, do tecido industrial gafanhense e ao fim de semana do tecido industrial aguedense – como se… estivessem em casa. Pratos eficazes, com uma aposta clara nos peixes frescos e para os quais tem duas inovações importantes: peixes identificados na montra e preços não por kg mas sim por porção, evitando a obrigatoriedade da matemática aplicada para o cliente 🙂

Há pratos do dia, correctamente identificados e a carta de vinhos, curta, serve o propósito. Quase todas as regiões representadas, com vinhos facilmente reconhecíveis e a preços modestos. Para o menú que iria degustar aproveitei a opção pela Beira Interior, por um Quinta do Cardo 2016, um 100 por cento Síria que esteja perfeitamente à altura de todos os pratos!

No âmbito do Festival de Gastronomia de Bordo, experimentou-se o menu sugerido, que incluia duas entradas: as ovas cozidas e o guisado de samos de bacalhau sendo o prato principal o lombo de bacalhau na brasa com grelos. Tivemos a oportunidade de provar, igualmente, uma especialidade: a tortilha de bacalhau à Ti Arminda. Esta tortilha é um bom exemplo de um prato simples, em que a cebola, ovos, salsa e bacalhau transformam num bom almoço.

As ovas de bacalhau estavam feitas de forma simples, cozidas, com bom sabor a alho e abundante azeite, com dois pequenos gomos de limão à mão de semear para tempero a gosto. Com uma pedra de sal, ficariam excelentes.

O Guisado de Samos de Bacalhau demonstrou duas evidências: samos de alta qualidade, de origem islandesa, e um trabalho na cozinha onde a conjugação da massa, do tomate do picante produziu um pratinho de “massada de samos” muito agradável à vista e ao paladar.

Fico com pena que este prato (de guisado de samos) não esteja na carta…

Por fim, o lombo de bacalhau na brasa estava no ponto, quer de demolha quer de brasa. E igualmente no tamanho, que alguns restaurante abusam, quer seja por excesso ou diminuta quantidade. Aqui estava tudo certo. Os grelos, claramente de nabiça, conjugaram com as batatase o azeite. Para ficar bem satisfeito. Já sem vontade nenhuma, devido ao menu vasto e de qualidade, alinhámos na sugestão da casa, e o cheesecake comportou-se muito bem!

Resumindo, o Marco António, nome a fazer juz a Salsus, de seu nome Marco António Vinagre tem aqui uma casa onde se come… como se estivesse em casa e quisesse um peixinho. Comida caseira, verdadeiramente de conforto, e que vale a pena visitar. E comer.

*Refeição a convite da C.M. Ílhavo, no âmbito do Festival de Gastronomia de Bordo

 

Restaurante Salsus

Avenida Vasco da Gama, 22, Praia da Barra

3830-752 Gafanha da Nazaré

GPS: 40°38’29.2″N 8°44’44.7″W

Google Maps: 40.641451, -8.745750

Horário semanal: terça-feira a sábado entre as 12h30 e as 14h30 e as 19h30 e as 21h30. Domingos entre as 12h30 e as 14h30.

Telefone para reservas: (+351) 234 369 120

Gastronomia a Bordo anima Ílhavo entre 14 e 18 de Novembro

De 14 a 18 de novembro, Ílhavo embarca numa aventura de degustação, que nos remete para as longas campanhas de pesca do Bacalhau nos mares gélidos do Atlântico Norte.

Durante o festival será também possível “mergulhar” no património gastronómico nacional, através de visitas a estaleiros, museus, fábricas, lotas, navios e também a outros equipamentos de transformação e preparação alimentar. O Festival Gastronomia de Bordo apresenta-se, assim, numa homenagem à cozinha tradicional portuguesa, e bacalhoeira, tendo como “porto seguro” catorze restaurantes do Município de Ílhavo, num modelo contemporâneo e inovador, suportado nos sabores e nas tradições a bordo dos bacalhoeiros projetados em experiências e especialidades gastronómicas únicas e particulares.

O Festival Gastronomia de Bordo projeta para os dias de hoje a gastronomia, tradicionalmente produzida a bordo das embarcações de pesca longínqua. Exemplo disso é a famosa Chora, uma sopa feita com a cabeça do bacalhau que deu mote a alguns ditos entre os homens nos navios “quem come chora, tem de cá voltar!”.

Eram servidos pratos como a feijoada de chispe, feijão assado, caldeirada de espinhas de bacalhau, bacalhau frito, o “pão da pana” e o “queque dos domingos”, entre outros, comida retemperante para climas hostis e mares inóspitos enfrentados por heroicos pescadores…

Às memórias gastronómicas de bordo não serão alheios os processos tradicionais de conservação dos produtos da pesca: a “cura tradicional portuguesa”, o peixe fresco, a salga, a seca e as conservas.

Sentidos de Mar – Programa

Restaurantes aderentes:

» A Praia do Tubarão

» Bela Ria

» Canastra do Fidalgo

» Cantina Bar da Lota

» Duna do Meio

» Estrela do Mar

» Maradentro

» Marisqueira Barra

» Marisqueira da Costa Nova

» Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel

» O Gafanhoto

» O Navegante

» Salsus

» Traineira

Experiencias e Especialidades

 

Portugal com mais 2 estrelas e 2 restaurantes com estrelas Michelin

Os resultados do Guia Michelin Espanha e Portugal 2018 foram anunciados na quarta-feira, dia 22 e já sabemos que há dois novos restaurantes portugueses a receber uma estrela. São eles: o Vista, do hotel Bela Vista, na Praia da Rocha (Portimão), do chefe João Oliveira, e o Gusto, do Hotel Conrad, na Quinta do Lago (Almancil), que tem o alemão Heinz Beck como chefe consultor. De realçar que Tiago Bonito conseguiu, em seis meses, segurar a estrela obtida pelo André Silva no Largo do Paço, o que não é normal pois os fiscais do Guia costumam “multar” estas mudanças de chef.

A lista completa dos restaurantes Michelin é esta, com clara expressão maior em Lisboa e Algarve

1 estrela

Alma (Lisboa, chef Henrique Sá Pessoa)
Antiqvvm (Porto, chef Vítor Matos)
Bon Bon (Carvoeiro, chef Rui Silvestre)
Casa de Chá da Boa Nova (Leça da Palmeira, chef Rui Paula)
Eleven (Lisboa, chef Joachim Koerper)
Feitoria (Lisboa, chef João Rodrigues)
Fortaleza do Guincho (Cascais, chef Miguel Rocha Vieira)
Gusto by Heinz Beck (Almancil, Chef Heinz Beck e Daniele Pirillo)
Henrique Leis (Almancil, chef Henrique Leis)
LAB by Sergi Arola (Sintra, chefs Sergi Arola e Milton Anes)
L’AND (Montemor-o-Novo, chef Miguel Laffan)
Largo do Paço (Amarante, chef Tiago Bonito)
Loco (Lisboa, chef Alexandre Silva)
Pedro Lemos (Porto, chef Pedro Lemos)
São Gabriel (Almancil, chef Leonel Pereira)
Vista (Portimão, chef João Oliveira)
William (Funchal, chefs Luís Pestana e Joachim Koerper)
Willie’s (Vilamoura, chef Willie Wurger)

2 estrelas

Belcanto (Lisboa, chef José Avillez)
Il Gallo d’Oro (Funchal, chef Benoît Sinthon)
Ocean (Alporchinhos, chef Hans Neuner)
The Yeatman (Vila Nova de Gaia, chef Ricardo Costa)
Vila Joya (Albufeira, chef Dieter Koschina)

Magnum Wine Radio nº83 – Agenda Semanal e a Taxa da Rolha

Neste programa falamos da agenda semanal mas também do vinho que levamos para o restaurante. Uma opção válida, e lança-se o desafio do consumidor perguntar se pode levar um vinho de casa para o restaurante.

 

Magnum Wine Radio nº2 – Daniel Cardoso e os Vinhos do Armazém da Alfândega

Neste segundo programa, entrevistámos Daniel Cardoso, chef executivo do Armazém da Alfândega para saber porque é que ele escolheu os vinhos que escolheu para a carta do seu novo espaço, em Aveiro.