Jantar do Fumeiro no Salpoente foi… saboroso do inicio ao fim

Há semana e meia tive a oportunidade de estar num jantar a seis mãos com a inspiração de Montalegre e a versatilidade dos nossos enchidos, do nosso fumeiro. Não perdi a oportunidade e correu bastante bem. Também tinha a oportunidade, como enófilo que sou, de revisitar os vinhos Head Rock, de Trás-os-Montes, que já conhecia mas que não tinha recordações há algum tempo.

O inicio foi bastante cativante. A mestria do corte de chef Vitor Oliveira, que nos proporcionou um presunto local de elevada qualidade, foi bem acmpanhada de enchidos vários e o branco da Head Rock que dava a frescura (o Alvarinho nestas condições é uma casta curiosa…) que as entradas exigiam. Depois de um belo momento de convívio, os chefs Duarte Eira e Marco Gomes (do Oficina, do Porto) deram largas à sua imaginação, cruzando produtos locais e sabores tradicionais em pratos com um colorido e sabor delicioso. Os produtores da Head Rock estiveram presentes e foram dando referências dos vinhos em prova, cujas harmonizações calharam bastante bem. Bonito, bom, delicioso, o que mais se quer de uma jantar de sábado?

Um final de dia e noite com Luis Soares Duarte

A Garrafeira 5 Estrelas organizou mais uma prova na passada sexta-feira, dia 22, com a presença dos vinhos Gouvyas e do seu produtor e enólogo Luis Soares Duarte. E a prova transformou-se no já esperado. Uma volta pelo passado, presente e futuro de um projecto muito pessoal do João Roseira e do Luis Soares Duarte, com vinhos de um equilíbrio singular e que permitem o estágio em garrafa por largos anos… como pudemos comprovar num jantar informal que degustámos algumas relíquias.

Em prova estiveram
GOUVYAS TINTO 2007
GOUVYAS VINHAS VELHAS TINTO 2006
GOUVYAS RESERVA BRANCO 2003 1.5L
GOUVYAS ÂMBAR BRANCO 2010
GOUVYAS MOSCATEL GALEGO 2015
GOUVYAS TINTA FRANCISCA 2015
GOUVYAS TOURIGA FÊMEA 2015

E os ainda não engarrafados Viosinho e Clarete. O que marcou a prova, além da prosa fácil do enólogo, foi a acidez e o equilíbrio dos vinhos, sejam brancos e/ou tintos, aguentando por largos anos (os mais velhos, já com dez anos, ainda muito jovens) e os brancos a pedir que a degustação fosse “à mesa”.

Curiosamente, esse tema da longevidade dos mesmos, foi o motivo para uma discussão “à mesa” logo a seguir à prova. O leque foi o seguinte:

O resultado? O melhor vinho da noite foi o 2000 OP, seguido do 2000 “normal”, com o 2001 “já morto” e algum couro acentuado no mais velho. Uma grande prova, numa grande noite e um agradecimento ao Ceboleiros pela ementa. Deliciosa!

Quinta da Basília e M&M no Meliã Ria

Dois produtores apoiados na região de Aveiro pelo mesmo distribuidor (Vintage Pink) foram as estrelas do último jantar vínico ocorrido no Meliã Ria, que decorreu, como sempre, na última sexta-feira do mês de Junho.

Quinta da Basília e a Cave Central da Bairrada, através da sua marca estrela, os espumantes M&M estiveram em despique. Mas a componente gastronómica casou de forma exemplar com os vinhos e tornou tudo muito mais simples. Pela parte da Cave Central da Bairrada estiveram disponíveis os espumantes m&m gold edition rosé e m&m gold edition branco bruto. O primeiro acompanhou os canapés e o segundo a entrada. Completamente aprovados, para quem conhece o estilo destes espumantes.

Por parte do duriense Carlos Lebres, proprietário da Quinta da Basília, os vinhos que chegaram à mesa são o Basília branco colheita 2016, Basília tinto colheita 2010 e o Quinta da Basília Vinhas Velhas 2010 Premium

Em termos de gosto pessoal, o Tinto Colheita 2010 surpreendeu-me pela positiva mas todos se mostraram equilibrados. Um bom jantar, sem dúvida!

As fotos do jantar podem ser vistas no Facebook do Magnum Wine Club!

Magnum Wine Radio 24 – O Somnium da Joana Pinhão e do Rui Freire

No podcast de hoje falámos do jantar do Mélia Ria, com vinhos da Idealdrinks e a entrevistada foi a Joana Pinhão, que é enóloga e tem um projecto pessoal, com Rui Freire, chamado Somnium. Um branco diferente e “nada fácil”.