Luís Louro é nome que dá Alento a todos. A Adega do Monte Branco foi o projeto que nos fez conversar um pouco com ele. E arranjámos motivos para visitar Estremoz, visitar a Quinta do Mouro 🙂 (ou não fosse ele filho do Miguel Louro)… e provar excelentes vinhos
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Magnum Wine Radio 151 – João Afonso, o bailarino que nos dá baile nos vinhos.
João Afonso escreve sobre vinhos, é critico de vinhos, é autor de livros sobre vinhos, é produtor de vinhos. Ok, poderia ser o normal do dia a dia. Mas também é um excelente entrevistado. Porque teve uma vida para além desta vida (bailarino no Ballet Gulbenkian), um homem das artes que veio para o vinho dar-nos verdadeira arte engarrafada. E escrita.
Talvez das entrevistas para o podcast que mais gozou deu fazer, espero que tenham o mesmo prazer ao ouvi-la!
Magnum Wine Radio 141 – Bernardo Cabral alarga horizontes
Bernardo Cabral é um enólogo que tem a seu cargo alguns bons nomes de Herdades alentejanas. Desde o projeto Santa Vitória ao novo Vicentino, mas também ao setubalense Pegos Claros, o enólogo tem construido um portfólio de boas marcas e projetos bem estruturados. Agora contou-nos que deixará também a sua marca no Pico. Viaje, neste podcast, pelo mundo enológico de Bernardo Cabral.
Magnum Wine Radio 140 – A nova vida do Patrão
Luís Patrão foi, durante muito tempo, um dos homens do Esporão. E também, no seu cantinho, começou a criar o Vadio. Mas o seu trabalho de enólogo criou uma “marca” no Alentejo. O ano passado “migrou” para um projeto histórico que mudou de donos. E Luís Patrão está na frente do projeto Herdade de Coelheiros. Ouçam-no para saber como foi!
Magnum Wine Radio 116 – O Dux dos Vinhos, Luis Moura!
Luís Moura é o verdadeiro Dux dos vinhos. Pois criou, com vários sócios, um conjunto de casas diferentes em Coimbra, Viseu e, numa parceria, em Nelas. Casas de restauração onde o vinho tem o lugar central, para além de petiscos de partilha deliciosos. Fomos conversar com ele sobre a ideia dos vinhos “Dux”. Já colaboraram com Magnum Vinhos, de Carlos Lucas, com quem começaram o projecto, com a Covela (Lima Smith) em dois vinhos feitos mais a pensar no Verão e agora com a Herdade da Raposinha, num Touriga Nacional alentejano. Tudo vinhos muito diferentes. E preparem-se que vem ai um Bairrada! Uma deliciosa entrevista para ouvir!
Wine Fest 2017 do Porto no sábado!
O próximo sábado, dia 18, obriga-nos a pensar em ir ao Porto. Mais especificamente ao Salão Nobre da Alfândega do Porto que recebe mais de 30 produtores de vinhos e espumantes. É a repetição, dado o sucesso da primeira edição, do Wine Fest Porto, um evento do Luís Gradissimo que vale a pena, pela qualidade e consistência dos produtores. 300 referências de 11 regiões portuguesas estarão presentes num evento que se realiza entre as 15h00 e as 20h00, no Salão Nobre do edifício da Alfândega do Porto.
Para além das presenças (que estão aqui numa lista embaixo) A organização conta com outros motivos para levar os enófilos a ir lá, infelizmente esgotadas: Os apreciadores de vinhos que garantiram lugar, vão poder usufruir de três ‘Provas Especiais’: “Casa da Passarella – 125 Anos de História” (Dão); “Os segredos de Joaquim Arnaud” (Alentejo); e “Horácio Simões – Uma história à volta do Moscatel Roxo” (Península de Setúbal).
Neste dia o Wine Club Portugal comemora três anos de atividade e a data ficará assinalada com a apresentação da nova marca, que servirá também de assinatura às edições WINE FEST Lisboa e Porto, já a partir de 2018.
A entrada no evento tem o valor de 10€ e os bilhetes estão disponíveis na Ticketline, on-line e nos locais habituais como Fnac, Worten, El Corte Inglés ou Agências Abreu, por exemplo.
PRODUTORES PRESENTES NOWINE FEST 2017 PORTO
Vinho Verde: Vinho Verde Young Projects; Quinta do Ferro; Quinta do Regueiro, Pessoa Wines.
Douro: Pessoa Wines; Esmero; Quinta de Ventozelo; Vieira de Sousa; Quinta da Rede; Vinilourenço; Maçanita Vinhos; Dalva; Messias.
Vinho do Porto: Dalva; Messias; Blackett.
Trás-os-Montes : Casal Faria; Do Joa.
Bairrada Quinta dos Abibes; Casa de Saima; ; Quinta das Bágeiras; Messias.
Dão: Messias; Casa da Passarela; Quinta Vale do Cesto; Quinta de Lemos.
Beira Interior: Quinta do Cardo.
Tejo: Romana Vini.
Lisboa: Quinta de Pancas; Câmara Municipal de Oeiras – Carcavelos; Romana Vini; Joaquim Arnaud.
Península de Setúbal e Moscatel de Setúbal: Horácio Simões.
Alentejo: Herdade do Arrepiado Velho; Monte da Ravasqueira; Joaquim Arnaud; Vinha das Virtudes; Lima Mayer; Fita Preta Vinhos.
Prova Vínica Ribafreixo Wines
Decorreu na passada sexta-feira a prova de vinhos habitual da Garrafeira 5 Estrelas, desta vez com vinhos da Ribafreixo Wines. É uma empresa ainda recente (faz 10 anos) e que junta a visão cosmopolita do seu fundador, Mário Pinheiro, cuja influência sul-africana, onde viveu, mostra-se no Chenin Blanc (Connections) ao conhecimento profundo do Nuno Bicó. apaixonado pelo rei Antão Vaz e outras castas. A marca mais sonante da casa é Gáudio, seguido dos Pato Frio e Barrancoa.
Mário Pinheiro e Nuno Bicó são os fundadores, Paulo Laureano dá a consultoria enológica, sendo a presença diária assegurada pelo enólogo Jorge Rebocho e Vitor Oliveira conjuga a componente comercial com um saber estar impecável!
Em três anos compraram 28 parcelas de terrenos abandonados, que transformaram numa propriedade única e uniforme à qual deram o nome de Herdade do Moinho Branco, com uma área de 114 hectares, juntinho à Vidigueira.
Provou-se:
PATO FRIO CASHMERE 2016
PATO FRIO ANTÃO VAZ 2016
PATO FRIO VERDELHO 2016
PATO FRIO GRANDE ESCOLHA ANTÃO VAZ 2015
PATO FRIO RED EDITION 2014
GÁUDIO VERDELHO 2016
GÁUDIO CLÁSSICO TINTO 2014
GÁUDIO RESERVA TINTO 2013
GÁUDIO VINHO LICOROSO 100% ANTÃO VAZ
Sobre os Prémios
Sejam cabeças bem pensantes, pseudo-intelectuais, meros consumidores ou iluminados, tocar no assunto dos prémios é como um citadino tocar num vinho de vespas. Mesmo sem querer, acho que vai ficar com dores, temos todos a certeza.
Este inicio decorre de alguma discussão sadia (ou nem por isso) que tem ocorrido sobre o assunto do momento: Prémios. Como disse a semana passada, os principais meios noticiosos publicaram as suas listas nacionais dos melhores do ano. Deixo-vos aqui os melhores do ano da revista Wine e da Revista de Vinhos.
Antes de partirem para duelos de baixo nível, que se resumem a dois tipos de argumentos (“estes parolos não percebem nada disto e o XXX é melhor vinho que o YYYYY” ou “isto é tudo comprado”) típicos de Festival da Canção e não de pessoas civilizadas que até bebem bons vinhos, aqui ficam umas dicas by myself….
Entendam os critérios. Uns decidem em grupo, outros decidem dos vinhos que ao longo do ano foram os melhores individualmente
As escolhas são humanas e podem, por isso ser faliveis. Ainda mais numa área onde as “notas de citrinos, conjugadas com amêndoas e ervas” são descritores…
Todos podemos fazer listas: assumam-nas num blog ou texto e sujeitem-se a críticas ferozes da mesma forma que vocês fazem a quem é profissional do ofício.
Antes de criticarem os julgadores, critiquem a indústria: num mundo de milhares de marcas, é normal serem realçados as que trabalham a sua comunicação, imagem, etc e não o contrário
As escolhas também reproduzm, em certa medida, os gostos pessoais, por muito que as pessoas tentem ser profissionais. Se não gosto de Merlot, não será um vinho feito com a casta que estará nos meus preferidos, de certeza…
E como disse alguém que considero, é uma lista. Ah, e as regras acima são válidas para as milhentas medalhas que os vinhos ganham, em especial a primeira: percebam os critérios de cada prémio ou concurso!!!
E aqui ficam os melhores. Para a Wine: VINHO DO ANO Henriques & Henriques Tinta Negra 50 Anos (Vinho Madeira) PERSONALIDADE DO ANO NO VINHO Paula Cabaço (presidente Instituto do Vinho da Madeira) PRODUTOR DO ANO Quinta do Mouro (Alentejo) PRODUTOR REVELAÇÃO DO ANO Susana Esteban (Alentejo) ENÓLOGO DO ANO Charles Symington SOMMELIER DO ANO João Chambel (Estado d´Alma, Lisboa)
Para a Revista de Vinhos, escolhe “As melhores Compras”, “Os Melhores de Portugal”, os “Prémios Excelência” nos vinhos e os Prémios Especiais:
REVELAÇÃO DO ANO: Caminhos Cruzados
PRODUTOR DO ANO: Casa Agrícola HMR/Quinta Vale D. Maria
COOPERATIVA DO ANO; Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito
EMPRESA DO ANO: Adega Mãe / Parras Vinhos
EMPRESA DO ANO (VINHOS GENEROSOS): Gran Cruz
IDENTIDADE E CARÁCTER: Niepoort Vinhos
ENÓLOGO DO ANO: Bernardo Cabral
ENÓLOGO DO ANO (VINHOS GENEROSOS): Álvaro van Zeller
VITICULTURA: Nuno Magalhães
ORGANIZAÇÃO VITIVINÍCOLA DO ANO: Comissão Vitivinícola Regional do Dão
ENOTURISMO: Adega Mayor
GARRAFEIRA: Garage Wines (Matosinhos)
SENHOR DO VINHO: Luís Pato
CAMPANHA PUBLICITÁRIA DO ANO: Casa da Passarella (“Uma história escrita com vinho”)
Deixo-vos com esta nota final: costumo ir a duas garrafeiras premiadas (5 Estrelas em Aveiro e Garage Wines em Matosinhos) e tive o prazer de estar este ano no “produtor do ano”… e com o “Senhor do Vinho… 🙂